terça-feira, 13 de dezembro de 2011

- Fogo, farol..., de cintura!

 

  Respalda azul tal testigo
da escuma de barlovento;
tourea, entolece alento
de sotavento inimigo.

  Pois pendura sufrimento
da pel que garda castigo,
non gasta, engade perigo:
borda a revolta do vento.

  Fica no Faro afincado
refulxente ata a bravura,
dá máis fervenza á brancura,

  Propaga ardor, abraiado;
pon Neixón!, ponte abeirado,
que Carreiro algo procura:

  -Fogo!, farol..!, de cintura.


(Rioderradeiro)


Sem comentários: