sexta-feira, 26 de abril de 2013

Véselle ao mozo o plumeiro.

                                                                                                                                         

"Chapeu e gabán escuro,
xesto cómplice, sorriso
-a falar claro-, remiso,
discípulo de Epicuro."
................................
(Manuel M. Caamaño)

  Véselle ao mozo o plumeiro:
Para engalanar a idea,
sobre cachola, corchea;
dun adival prisineiro,
o seu chapeu sobrancea.

  Sobrancea o seu sombreiro
en función de cheminea,
cobexa croca, avanea,
coma corvo largarteiro
de vixía e de albacea.

  Albacea ao pensamento,
por se expresar devanea,
engaiola o sentimento;
se puider zarpar no vento,
perderlle aprezo á cadea...

 (Rioderradeiro)



3 comentários:

paxareiro disse...

Arrimate mais,que non morden.

Paxareiro disse...

Concordo co derradeiro verso,da redondilla do Home de Pedra.

RIODERRADEIRO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.